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Atraso na obra, fornecedor inadimplente, serviço mal executado: o que fazer quando a performance contratual falha?

  • CD Consulting
  • 1 de ago.
  • 3 min de leitura

Quando uma empresa contrata um fornecedor, seja para um serviço técnico, uma obra ou o fornecimento de equipamentos, existe uma expectativa básica: que o contrato seja cumprido. No entanto, na prática, atrasos, falhas na execução e inadimplência não são exceções. São riscos concretos e recorrentes em projetos de qualquer porte.


A falha de performance contratual é um problema que costuma escalar rapidamente. Além de comprometer cronogramas e gerar custos não previstos, ela pode afetar a operação, paralisar entregas e até colocar em risco a segurança de pessoas e ativos. A depender do contrato e da atividade envolvida, as consequências podem ir muito além do aspecto financeiro.


E quando o risco se concretiza, a primeira pergunta que surge é: quem vai arcar com o prejuízo?

A resposta deveria estar no contrato. Mas, mesmo com garantias securitárias atreladas à execução, como as apólices de Performance Bond, é comum que o processo de acionamento da seguradora enfrente obstáculos desde a falta de documentos e registros até divergências na interpretação do inadimplemento.


É nesse cenário que a atuação de um operador técnico especializado, como um BPO de Gestão de Garantias, se torna decisiva.


Atuar rápido é essencial. Mas saber o que fazer é ainda mais.


Em casos de descumprimento contratual, o tempo de resposta da empresa pode determinar o sucesso ou o fracasso da reparação. O primeiro passo é formalizar a inadimplência de forma clara e documentada, respeitando os prazos e os termos acordados. Isso inclui notificações formais, registros técnicos da falha e a comprovação de que a empresa tomou medidas para mitigar os danos.


Com base nesses registros, é possível dar início ao acionamento da garantia, seja ela securitária ou contratual. Mas esse processo exige domínio técnico e conhecimento específico do funcionamento das apólices. Qualquer falha de forma, linguagem ou documentação pode comprometer o recebimento da indenização ou atrasar o processo.


Por isso, cada vez mais empresas estão estruturando a gestão de garantias com apoio externo especializado, capaz de monitorar os contratos desde o início, identificar riscos, produzir registros técnicos válidos e agir de forma coordenada com as seguradoras.


Mitigar o dano e preservar o contrato


Nem sempre a falha contratual exige o rompimento da relação com o fornecedor. Em muitos casos, o melhor caminho é encontrar uma solução negociada, que evite a paralisação do projeto e minimize o impacto para todas as partes. Mas essa decisão precisa ser tomada com base em dados e com respaldo jurídico e técnico.


O papel do BPO, nesse ponto, é oferecer essa base: identificar os impactos reais, avaliar a extensão do risco, acionar as garantias cabíveis e apoiar o processo de renegociação com o fornecedor, caso ela seja viável. Se não for, é o mesmo operador técnico que vai conduzir o processo de desmobilização e substituição, resguardando os interesses da empresa e mantendo o controle sobre o fluxo de perdas.


Em vez de reatividade, estrutura. Em vez de improviso, método.


O risco é do contrato, mas a responsabilidade é da empresa


É comum que gestores sintam que, ao contratar um seguro de garantia, o problema está resolvido. Mas a verdade é que a existência da apólice não garante, por si só, a cobertura. O que garante é o cumprimento de requisitos prévios, o monitoramento ativo do contrato e a resposta técnica adequada no momento da falha.


Por isso, a gestão de garantias deve ser pensada como parte da estratégia de mitigação de riscos da empresa. Um BPO especializado atua como extensão da área de risco, garantindo previsibilidade, rastreabilidade e segurança jurídica nos contratos críticos.


No fim, é sobre proteger o negócio com o mesmo rigor com que se avalia o fornecedor.

Porque não é só o prestador que pode falhar. A gestão do risco também.


 
 

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