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O que é um TPA e por que ele é essencial na gestão moderna de sinistros

  • CD Consulting
  • 16 de jun.
  • 2 min de leitura

TPA: peça estratégica na proteção das empresas


No cenário atual, cada vez mais complexo e judicializado, o TPA (Third Party Administrator) vem ganhando protagonismo como um elemento fundamental na gestão de sinistros. Empresas que enfrentam riscos elevados, múltiplos prestadores de serviços e alta exposição de marca encontram no TPA um elo técnico neutro entre segurados, seguradoras, corretoras e demais envolvidos.


O TPA oferece eficiência, transparência e capacidade de resolver conflitos de forma ágil, sem abrir mão da responsabilidade social. Dados da SUSEP confirmam que o mercado brasileiro vem ampliando a terceirização da gestão de sinistros para esses operadores especializados, com resultados positivos para todos os envolvidos.


O papel do TPA vai além da burocracia


O trabalho do TPA ultrapassa o controle de prazos e preenchimento de formulários. Esses profissionais acompanham o sinistro desde a análise inicial até sua resolução final, com equipes multidisciplinares que incluem advogados, engenheiros, assistentes sociais, peritos e negociadores.


Estudos da Deloitte indicam que a terceirização da gestão de sinistros pode reduzir em até 40% o tempo de resolução e diminuir os custos administrativos em cerca de 25%. Além disso, essa abordagem técnica e imparcial evita litígios desnecessários, preservando a reputação das empresas.


Por que o TPA é tão importante hoje?


A gestão de riscos corporativos exige agilidade, especialização e capacidade de adaptação constantes. O novo Marco Legal dos Seguros (Lei nº 15.040/2024), que será regulado pela SUSEP até o final de 2025, redefine padrões de contratação, obriga prazos mais curtos para pagamento de sinistros e exige transparência na declaração de riscos. Essas mudanças aumentam a complexidade e exigem operadores técnicos e imparciais focados exclusivamente no sinistro — não apenas para cumprir as novas exigências legais, mas para proteger a operação da empresa.


Além disso, estudos recentes da KPMG mostram que seguradoras e prestadores que adotam plataformas digitais integradas — incluindo AI e automação — ganham em transparência, controle e velocidade nas decisões, reduzindo falhas e melhorando a experiência do cliente no pós-sinistro.


Quem deve contratar um TPA?


Os TPAs são indicados para:


  • Seguradoras e resseguradoras que buscam neutralidade e expertise técnica na gestão de sinistros;

  • Grupos econômicos e holdings com grande número de prestadores de serviços;

  • Corretoras de seguros que querem oferecer pós-venda de alto valor;

  • Empresas com contratos de alto risco que precisam garantir conformidade e rastreabilidade.

Tecnologia e pessoas: a combinação ideal


Modelos engessados dão lugar a gestões integradas e personalizadas. Plataformas digitais próprias permitem acompanhar cada etapa do sinistro com dashboards e alertas alinhados à legislação.


Apesar da tecnologia, o atendimento humano continua indispensável em momentos críticos, como suporte às vítimas e negociação de acordos.


Impacto comprovado na prática


Projetos conduzidos por consultorias especializadas mostram que TPAs podem reduzir em até 70% o tempo médio de resolução de sinistros e evitar que casos simples se transformem em disputas judiciais prolongadas, protegendo ativos e reputação das empresas.


Fontes:

  • SUSEP – Relatório Anual 2023

  • Deloitte – Insurance Claims Outsourcing Report 2022

  • KPMG – Insurance Industry Insights 2023

  • Resolução SUSEP nº 426/2020

  • CNSeg – Confederação Nacional das Seguradoras

 
 

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